23 de dezembro de 2008

:: ENTREVISTA :: SILVIO NASCIMENTO ::


1 - Qual foi o seu primeiro contato com a propaganda? Onde ocorreu?

O Primeiro contato foi na rádio Liberdade como locutor. Ali aprendi que deveria dar uma interpretação a cada comercial, de acordo com o produto a ser anunciado e o público que deveria ser atingido. Logo depois na extinta rádio Metropolitana. Uma equipe pequena, que roteirizava, produzia e gravava os comerciais da casa e dos clientes que não contavam com o trabalho de um corretor de publicidade.

2- Fala um pouco sobre o 1º lugar no Prêmio Neurônio Categoria Ouvinte?

Um prêmio que tem um valor todo especial para mim, haja vista ter começado a carreira em rádio e nesse veículo, pela ausência do recurso da imagem, os criativos têm que ser ainda mais criativos para suprir essa falta. O rádio é um veículo de público fiel, e atualmente em Caruaru, com o aumento no número de emissoras, já podemos dirigir a mídia de acordo com o target: classe social, tendência religiosa, faixa etária, etc.

3 - Em que o Prêmio Neurônio melhora o mercado caruaruense?

Melhora na qualidade dos materiais produzidos, seja para o rádio, a TV ou o jornal. O prêmio é um incentivo não só para os criativos, mas um vírus que contamina a agência inteira. Quem não se sente orgulhoso em trabalhar em uma empresa premiada? Isso aumenta a auto-estima e, conseqüentemente, a produtividade. O “Neurônio” também é o Papai-noel na vitrine de natal: chama a atenção dos clientes, que caso não comprem, pelo menos passam a conhecer a agência. O “Neurônio” já se consolidou como o prêmio mais importante da publicidade pernambucana.

4 - As agências do mercado, estão abrindo produtoras “house”, você acredita que isso é uma tendência?

Acredito que é uma tendência para as agências que têm clientes de varejo e precisam produzir com volume. A “produhouse” elimina as filas, comuns nas produtoras abertas e o material do seu cliente é tratado com absoluta prioridade. Mas é um investimento alto que não se justifica para quem trabalha preferencialmente com clientes institucionais ou sazonais. Quem produz três ou quatro vt’s por mês vai amargar prejuízos ao absorver custos com profissionais especializados e equipamentos caros. Isso não acontece com quem tem volume de materiais.

5 - Hoje, a maioria dos estudantes de publicidade e propaganda quando ingressam na faculdade optam para a área de criação, como você vê isso? Como as agências estão se comportando com tanta procura de espaço pelos estudantes?

O glamour da nossa profissão é extremamente atraente. O publicitário é o sujeito descolado, sempre convidado para as festas mais concorridas e que tem seu trabalho exposto para milhões de pessoas. É natural que ele queira estar na crista da onda. O mesmo acontece com os estudantes de direito que iniciam a carreira com foco no direito penal. Tudo o faz pensar que vai ser criminalista. Mais na frente, já dentro do mercado, ele descobre que quer ser mesmo é tributarista ou trabalhar com direito internacional. Na publicidade a gente também descobre que ser atendimento ou mídia é tão bom e rentável quanto ser criativo, basta ser um profissional com qualidades que o levem a ser desejado pelo mercado. Para as agências a demanda de profissionais é altamente benéfica. Ter profissionais qualificados na empresa gera produtividade e elimina o amadorismo.

6 - O que você considera necessário, hoje, para ser um bom profissional no mercado?

Acima de tudo a vocação e a paixão pela publicidade. Não se cria se não for inventivo, não se é atendimento se não tiver garra. Como todo profissional o publicitário passa por bons e maus momentos em sua profissão. O importante é gostar do que faz e manter-se “antenado” com as tendências do mercado e as mudanças de hábito do consumidor. O bom profissional nunca termina o curso. Mesmo depois de receber o diploma ele está sempre aprendendo.

7 - Qual sua expectativa para o mercado publicitário em 2009?

Temos fatores dificultadores e facilitadores. A crise mundial é um dificultador assim como o avanço das grandes redes que engessam as verbais locais. Mas por outro lado temos um ano de posse para prefeito e isso mexe com o mercado. Novas agências em contas oficiais e licitações e a perder de vista. O mercado está se profissionalizando e os clientes estão cada vez mais conscientes da necessidade da verba de publicidade em seus orçamentos. Além do que, como diz Nizan Guanaes: ”No mundo existem aqueles que choram e os que vendem lenços; eu vendo lenços.” Que venha 2009.

8 - Para finalizar. Que palavra você deixaria para os futuros publicitários e até mesmo para os mais experientes?

ÉTICA. Essa é a palavra-degrau para o sucesso. Não adianta esquecê-la, ganhar dinheiro fácil e rápido. O mercado reconhece os bons e maus profissionais, as sérias e as empresas oportunistas. Trabalhar com ética nunca deu prejuízo. Você pode até demorar mais a crescer, mas com certeza vai ser muito difícil você cair. Acabou a época dos “espertos”. É chegado o momento dos honestos. No seu trabalho use a palavra ÉTICA em caixa alta e em negrito. Em publicidade ÉTICA é a alma do negócio.


19 de dezembro de 2008











INTERTOTAL CONQUISTA CONTA DA FAFICA
--
NÚCLEO COMUNICAÇÃO, MUDA DE MARCA, AGORA É FRANÇA&ALMEIDA
--

NAHSOM FILMES GRAVA CLIP EM HOMENAGEM A VITALINO COM PETRÚCIO AMORIM, UTILIZANDO NOVO EQUIPAMENTO QUE UTILIZA LENTES DE 35MM EM CÂMERA DE ALTA DEFINIÇÃO.
--
A NOVE NA PROCURA DE UM REDATOR E ARTEFINALISTA, ENVIAR PORTFOLIOS PARA rivaldomiranda@noveonline
--
TV ASA BRANCA, PROMOVEU O ENCONTRO DAS AGÊNCIAS NO DIA 17.12, COM O KIKO ZAMBIANCHI.

17 de dezembro de 2008

:: ENTREVISTA :: MAURÍCIO BRAZ MATOS :::


1 - Qual foi o seu primeiro contato com a propaganda? Onde ocorreu?

Meu primeiro contato real com o universo (profissional) da publicidade aconteceu em Salvador. Foi na faculdade que realmente comecei a aprender e entender como a publicidade funciona.
2 – Você já trabalhou em diversos estados, quais as diferenças entre eles?

A maior diferença se dá na linguagem cultural de cada estado. Cada um tem suas características e sempre é um desafio perceber e se adaptar a cada traço cultural.
3 - Qual foi e como você se sentiu com seu primeiro trabalho?

Meu primeiro trabalho com publicidade aconteceu em Bom Jesus da Lapa quando um amigo me pediu que desenvolvesse a marca de um bloco de micareta. Eu desenhava à mão e não conhecia os programas gráficos. Isso já faz 10 anos. Mas o mais legal foi ver (pela primeira vez) um trabalho na camisa de um bloco com mais de 5 mil pessoas!
4 - Qual foi a campanha mais difícil que você já criou?

Sem dúvida foi uma campanha institucional para o governo de Sergipe. A campanha tinha o objetivo de manter uma boa imagem do governo e ainda dar "munição" aos candidatos aliados que concorriam às eleições. Além disso eu era recém chegado na agência e a mesma passava por uma crise de relacionamento com o cliente. 5 - Hoje, a maioria dos estudantes de publicidade e propaganda quando ingressam na faculdade optam para a área de criação, como você vê isso? Como as agências estão se comportando com tanta procura de espaço pelos estudantes?Ainda existe um glamour em volta da criação. Mas acho que isto está mudando. Trabalhar na criação não é fácil e conheço muita gente (muita mesmo) que desistiu de trabalhar em agências devido o ritmo frenético de trabalhos. Quanto ao comportamento das agências, vejo um mercado aberto e cheio de oportunidades mas faltam estudantes com interesse e compromisso. Boa parte dos estudantes de hoje preferem pagar 60 reais numa festa do que comprar um livro que o qualifique.
6 - O que você considera necessário, hoje, para um portfolio ideal?
Idéias, objetividade, bom gosto e capricho.
7 - Para finalizar. Que palavra você deixaria para os futuros publicitários e até mesmo para os mais experientes?

Aos que pensam em entrar no mercado publicitário digo que NUNCA falta oportunidade a um profissional quando ele é bom. Se qualifique, estude e dê o melhor de si em tudo. Não tenha por objetivo o dinheiro, sucesso ou prêmios. Trabalhe com paixão e dedicação que o restante virá naturalmente. ;)

16 de dezembro de 2008

11 de dezembro de 2008

::: JOBS NEWS :::




PRÊMIO NEURÔNIO 2008

AGÊNCIAS VENCEDORAS

OUVINTE INTERIOR
VINHO QUENTINHO - ZÉ E MORENA - MOVIE COMUNICAÇÃO
RUMO AGRÍCOLA - CABA VÉIO - BRIDGE COMUNICAÇÃO
RIVER SHOPPING - JAPONESA - URBANA COMUNICAÇÃO

TELESPECTADOR INTERIOR
UNIMED - SEJA ÚNICO - MOLINS COMUNICAÇÃO
JORDÃO MORAIS - NATAL JORDÃO MORAIS - INTERTOTAL COMUNICAÇÃO
LUSTRAL - LUSTRALZINHO - GÊNESIS COMUNICAÇÃO

LEITOR/NOTICIÁRIO
DON PEPPONE - DIA DOS NAMORADOS - CAAZ PROPAGANDA E MOTORAC - ANIVERSÁRIO DE CARUARU - NOVE COMUNICAÇÃO
IMOBILIÁRIA LIBERATO - A CASA PERFEITA - GÊNESIS COMUNICAÇÃO
LIVRARIA ESTUDANTIL - NATAL - NOVE COMUNICAÇÃO
---
ERICK SOUZA EX-GÊNESIS AGORA É DA EQUIPE ARTE DIGITAL
--
EM BREVE ENCONTROS DOS PUBLICITÁRIOS CARUARUENSES.
--

DANI FERNANDES TROCA MÍDIA POR PLANEJAMENTO DA JPP COMUNICAÇÃO.
--

SHEYLA MENDES ASSUME MÍDIA DA JPP COMUNICAÇÃO.
--

A EX COORDENADORA DE MARKETING DO ICIA LÍVIA MUNIZ, PASSA A SER O NOVO
ATENDIMENTO INTERNO DA JPP COMUNICAÇÃO
--
A JPP COMUNICAÇÃO JÁ ESTÁ DESENVOLVENDO CAMPANHA PARA FESTIVAL DE FOLCLORE 2009
--
EM DEZEMBRO ENTREVISTA AQUI NO JOBS, COM OS GANHADORES DO PRÊMIO NEURÔNIO 2008.
--
A NOVE CONQUISTA A CONTA DA FACULDADE ASCES
--
PARA ESTIMULAR A INTERATIVIDADE, A TV ASA BRANCA REALIZOU PELA PRIMEIRA VEZ O 'DVDCROSSING'. COM IMAGENS INÉDITAS DA SÉRIE 'CAPITU', ALGUNS DVDS FORAM DEIXADOS EM DIFERENTES LOCAIS PÚBLICOS DE CARAURU. QUEM ACHOU OS DVDS RECEBEU INSTRUÇÕES PARA ASSISTIR, DAR A SUA OPINIÃO SOBRE A OBRA NO SITE WWW.PASSEADIANTECAPITU.COM.BR (QUE JÁ CONTA COM MAIS DE 300 OPINIÕES) E REPASSAR O MATERIAL PARA OUTRA PESSOA A FIM DE CRIAR UMA CORRENTE CULTURAL. NO SITE, OS ANÔNIMOS PODEM SE ENCONTRAR E CONTAR O QUE ACHARAM DA NOVA PRODUÇÃO DA TV GLOBO E TAMBÉM DA EXPERIÊNCIA INTERATIVA. UMA AÇÃO DIFERENTE E INOVADORA QUE DEU MAIS UM OLHAR EXPECTATIVO PARA A CHEGADA DA SÉRIE.
---
GÊNESIS CONQUISTA A CONTA DA MOTORAC
--
INTERTOTAL, NA PROCURA DE UM DIRETOR DE ARTE COM EXPERÊNCIA
--

NORTEORIENTE, NA PROCURA DE UM DIRETOR DE CRIAÇÃO
--
GÊNESIS, NA PROCURA DE UM EDITOR DE VÍDEO

--
O ILUSTRADOR ANGELO MARCIO, LANÇA SEU NOVO SITE, CONFIRAM!
www.angelomarcio,com
--
Novidades do mercado, envie para o e-mail a_ricardomoreira@hotmail.com
Abraço.

10 de dezembro de 2008

9 de dezembro de 2008

:: ENTREVISTA ::: RIVALDO MIRANDA :::


1 - Qual foi o seu primeiro contato com a propaganda? Onde ocorreu?

A lembrança mais remota que tenho de propaganda aconteceu quando ainda era criança. Lembro-me de um filme publicitário de um desodorante em spray que se não me engano era da marca Rastro. Neste filme aparecia uma embalagem animada que falava algo do tipo “aperte-me!” em seguida uma mão feminina apertava a tal embalagem e o produto saia. (minha mãe ainda hoje fala desse comercial).
Quando tinha uns 15 anos tive meu primeiro contato profissional com uma antiga agência daqui chamada ASPEM Publicidade, onde trabalhei como Office-Boy. Naquela época não existia os recursos que temos hoje e a agência era mais focada em rádio. O equipamento mais avançado que havia por lá era uma máquina de escrever. Mas esse contato foi fundamental para me despertar para a publicidade. Um dos diretores, O Sr. Severino Paiva, um amante e colecionador de arte, me apresentou a este universo e suas diversas formas de expressão: Música Clássica, Pintura, Fotografia etc. Acho que naquela época fiz um curso em história da arte e não sabia. Mas minha entrada no mundo da publicidade pra valer foi em 1998, na Gênesis Comunicação onde fiz meus primeiros anúncios.
2- Fala um pouco sobre o 1º lugar no prêmio Central do Outdoor?

Foi uma grande e agradável surpresa. Na realidade eu não acreditava muito que a agência pudesse conquistar um prêmio desses e acabei por decidir em não inscrever nada. Mas foi graças à insistência de um grande parceiro da empresa exibidora, que falou que a gente deveria participar e também ao meu sócio que foi quem cuidou de preencher as fichas de inscrições é que a gente conseguiu participar desse prêmio. Isso só reforça minha crença. Trabalho de agência tem que ser em equipe, todo mundo deve participar.
3 - Em que esse bom resultado melhora o mercado caruaruense?

Acredito que resultado dessa natureza só fortalece a imagem das agências locais diante de mercados maiores além de estimular os criativos e as agências a pensar em criatividade como elemento fundamental para a propaganda. Não me refiro a criatividade apenas na hora de desenvolver um anúncio, um filme ou uma peça gráfica, mas sim em tudo o que cerca uma campanha. Acredito que toda agência deva respirar criatividade o tempo todo, seja no atendimento, no departamento de mídia, no planejamento e até mesmo na hora de servir o cafezinho.
4 - Qual foi e como você se sentiu com seu primeiro trabalho?

Que eu tenho lembrança, meu primeiro trabalho em publicidade foi uma peça simples para sinalizar um espaço de serviços de um shopping daqui da minha cidade. Como sou da turma dos auto-didatas, já que na época não havia ainda faculdade de publicidade, a gente se virava com as poucas referências que tinha. Mas sempre tive a preocupação de que em todo trabalho tivesse o mínimo de conceito, simplicidade e acima de tudo fosse criativo
5- Qual foi a campanha mais difícil que você já criou?

Foi quando trabalhava na Intertotal. Na ocasião a gente atendia uma conta de um cemitério e o grande desafio era fazer publicidade criativa e não ser repetitivo. Era um trabalho muito difícil, mas ao mesmo tempo instigante. A cada nova reunião de criação a equipe não se segurava em propor idéias bizarras e engraçadas, mas como todo processo criativo a gente não pode censurar nada. Apenas filtrar o que realmente é bom e a partir daí desenvolver o trabalho.
6 - Hoje, a maioria dos estudantes de publicidade e propaganda quando ingressam na faculdade optam para a área de criação, como você vê isso? Como as agências estão se comportando com tanta procura de espaço pelos estudantes?

Há algum tempo atrás li em um livro que houve uma época em que o profissional de atendimento era quase que um Pop Star. Participava de grandes festas e era o centro das atenções do mundo publicitário. O tempo passou, essa realidade mudou e hoje o foco acabou virando para o departamento de criação. Os criativos viraram estrelas, mas esse tipo de idolatria também já está acabando. Criação não é mais o departamento festivo da agência onde um bando de malucos reúne-se para ter idéias. A realidade hoje é que um bom profissional de criação deve estudar muito sobre sua área, ler muito sobre os mais diversos assuntos e principalmente conhecer bem o público para qual ele esteja criando. Não acredito em profissionais de criação que sejam radicais, e que façam, escutem, leiam e assistam as mesmas coisas. A gente não precisa gostar, mas precisa conhecer. Talvez por existir toda essa relação da criação com o universo das artes é que o departamento tornou-se o mais desejado, mas também vejo muita gente que sai da faculdade passa pela criação e acaba indo para outro departamento.
Quanto ao posicionamento das agências em relação aos estudantes acho importantíssimo a presença de estagiários dentro das agências, mas isso deve ser feito de forma responsável. Assim como acontecem em outros cursos superiores os estagiários devem ser instruídos, acompanhados e avaliados e ao final do período de estágio receber toda documentação que tem direito com sua avaliação. Sou contra as agências que tem a prática de botar estagiários apenas para produzir a custo reduzido.

7 - O que você considera necessário, hoje, para um portfolio ideal?

Criatividade. Muita criatividade. Mas um pouco de organização também não faz mal a ninguém.

8 - Que palavra você deixaria para os futuros publicitários e até mesmo para os mais experientes?

Eu acredito muito no profissional que é apaixonado pelo que faz, seja em que área for. Acredito naquele sujeito que ao invés de criticar ele propõe, que ao invés de reclamar, ele negocia e que entende que é muito melhor trabalhar em grupo do que sozinho.

9 - Fale um pouco sobre o JOBSNANET?

Acho uma iniciativa muito importante. Ao mesmo tempo em que aproxima os profissionais locais também serve de vitrine para o mercado lá fora observar como anda o nível da nossa publicidade. Mas acho que o pessoal devia comentar mais. Elogiar quando tiver de elogiar e criticar quando achar que deve.